Fringe, é uma série de Sci-fi
(ficção cientifica) exibida pelo canal FOX e estreada em Setembro de 2008. A
série é criada por produtores de prestígio, como J.J. Abrams (Lost), Roberto
Orci e Alex Kurtzman (ALIAS, Star Trek e Mission Impossible II). Conta ainda
com a participação do actor Joshua Jackson (Pacey, de Dawson’s Creek). É uma
série que se baseia em acontecimentos estranhos, que apenas um homem consegue
explicar, Walter Bishop. Este vai revelar-se muito importante para que a nossa
personagem principal, Olivia Dunham (Anna Torv) consiga resolver os seus casos.
Fringe aposta em tecnologia biológica e futurística, com forte influêcia de Isaac
Asimov.
Os fãns deste gênero (Sci-fi),
vão a loucura com tamanha diversidade: Universos paralelos, universos
alternativos, telepatia, telecinese, transmutação, controle mental, viagem no
tempo e muito mais, tudo montado de uma forma fantástica e surpreendente na
mitologia de Fringe. Apesar de ser uma das séries mais intrigantes e bem
montadas da atualidade, corre o risco de não passar desta temporada, devido o
baixo índice de audiência que tem permanecido na casa dos 3 milhões de
expectadores nos EUA, na faixa de 18 a 49 anos. Com isso o canal diz que esta
perdendo dinheiro. Embora os autores informem que para uma conclusão bem
elaborada, que feche bem todas as pontas, seja necessária mais uma temporada
com uns 15 episódios. A série é exibida toda 6ª feira, às 21 horas pelo canal FOX.
><><
Este espaço, Altair Blog, não
destina-se a comentar ou fazer reviews de séries, mas fiquei bastante ansioso
em querer comentar nos sites especializados, porém como nada ainda foi editado,
nos locais que acesso, resolvi tecer
aqui minhas percepções sobre o episódio 4x15 – A Short Story About Love, que
aconteceu na última 6ª feira, dia 23.
Sobre o episódio
Então nossas, pelo menos de alguns, suspeitas estavam corretas, Peter esta em casa, a Olivia é ela mesma, que estava vivendo o mundo reescrito, o mais interessante é que não houve muito interesse por parte de Walter em querer estudar a psique de Olivia, Nina assustou-se, mas também aceitou como fato, como situação irremediável, de certa forma a Olivia morreu. Imaginemos que o tempo reescrito, feito às pressas com tinta ruim ou sem o catalisador correto, esteja se desfazendo pouco a pouco, as páginas apagadas em confronto com a luz, reascendam os escritos originais.
Então nossas, pelo menos de alguns, suspeitas estavam corretas, Peter esta em casa, a Olivia é ela mesma, que estava vivendo o mundo reescrito, o mais interessante é que não houve muito interesse por parte de Walter em querer estudar a psique de Olivia, Nina assustou-se, mas também aceitou como fato, como situação irremediável, de certa forma a Olivia morreu. Imaginemos que o tempo reescrito, feito às pressas com tinta ruim ou sem o catalisador correto, esteja se desfazendo pouco a pouco, as páginas apagadas em confronto com a luz, reascendam os escritos originais.
Neste último episódio, tive
apenas uma surpresa, que foi o retorno de September, graças a percepção de
Walter, o plano do Observador aconteceu muito antes do que ele esperava, porém
no momento certo. Bastante engraçado foi a jogada com o ursinho vigia, com uma câmera embutida, sempre o improvável, ajudando a solucionar mistérios. Acredito que
toda esta movimentação para encontrar um sinalizador, que ajude a encontrar
outro sinalizador que orientasse o Observador a retornar para oTempo (como
gostaria de conhecer este “lugar nenhum”, onde o careca ficou detido), esta
ação toda foi pura perda de tempo, uma estratégia de roteiro para isolar os
principais personagens enquanto estes pudessem refletir sobre si mesmos. Poderia
ter sido explorado de uma outra forma. Não fiquei assim... tipo satisfeito.
A grande gafe do episódio, é
Walter não precisar de óculos para perceber que havia algo escrito naquele
disco implantado no olho de Peter, mas a jogada de September, foi de mestre.
O ladrão de feromônios, que
(des)figura mais grotesca e insossa, tanto pânico e dor, apenas para uns poucos
momentos de docilidade, muito cruel. Uma grande operação tecno-bestial-killer, somente para firmar numa Olivia já convencida
a consciência de que a solidão é muito ruim, que a sua vida anterior não valia
nada, que ela precisava assumir o seu amor. Antes tivessem utilizado aquele
episódio no homem invisível para isto, a mensagem teria sido mais emocional.
Estava na cara que a ruiva não
era a escolhida do DESfigurado, mesmo com meu inglês ruim, percebi logo que
havia uma amante na jogada, se fosse a ruiva, acho que ela morreria no que
dependesse da equipe Fringe, eles estavam muito mal posicionados, estavam
expostos.
O amor é tudo, que o digam do
além o casal de cadáveres, tocando-se ternamente. Assim também acontece com
Subject 9 (4x04), Eugene (4x07) e com o DESfigurado non-sense deste último
episódio. Todos querem ser normais, todos querem ser amados.
Se vocês, meia dúzia de leitores
deste blog, não entenderam xongas, sugiro que assistam a série, ou então
acompanhem por aqui, aqui ou aqui, alguns exemplos de páginas sobre seriados de
tv.
Considerando que em Fringe, nada
acontece por acaso, este episódio parece-me um tanto fraco, mesmo funcionando
como um eixo, que colocará as personagens e os expectadores, cada qual no seu
devido posto para enredar os próximos enlaces, visto que a partir de agora,
Peter sabe que está no Universo correto, e Olívia é a mesma Olívia que
conhecemos anteriormente. Pode também ser uma forma de equalizar certas
equações, estabelecendo lastro para que a série seja concluída ainda nesta
temporada. Fico muito triste com esta possibilidade.
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