Terceira impressão - Série Web 2.0
— Rapaz! Celular me tira do sério...
— De novo este papo de celular? Vamos virar o disco!
— Qual é? Você é o primeiro a criticar... Agora vem com essa de “virar
o disco”!
— Tá certo, fala aí o que está lhe incomodando.
— Nada demais não... Só que...
— Bora! Desembucha!
— Que porra! Vou falar... Já conversou com alguém que estivesse ouvindo
músicas do celular com um fone nos ouvidos?
— Já! Isso é muito tenso... Mas não é pior que a pessoa atender o
aparelho no silencioso e, sair falando na ligação. Assim, sem mais nem menos,
não pedem nem licença. Pior ainda, quando não estamos olhando para a pessoa,
acreditamos que as falas são para a gente... Desrespeito da porra!
— Então, é disso que estou falando! A porcaria do celular, o mau uso,
está acabando com as relações.
— Velho, você nem acredita, outro dia tava com uma figura lá em casa
fazendo uns negócios, o celular dela toca, ela estica o braço, pega o aparelho
e diz: “Tenho que atender, é a minha avó!”.
— E aí? Parou tudo...
— Parar o que? Eu parei, mas a mina ficou lá, falando ao telefone,
montada, dizendo a sei lá quem, que iria demorar e coisa e tal... Não parou nem um segundo.
— Então foi legal para você!
— Legal como? Mudei de estágio, morri!
— Se lascou! E a mina?
— A miserável, quando largou o telefone, disse: “Ué! Que foi que deu em
você?”.
— Agora com esse negocio de zap zap, então...
— Bora parar... Chega deste assunto! Perdeu a graça.
— KKKKKKK shusksshuasshus!
— KKKKKKK shusksshuasshus!
.
"Chega desse assunto"
ResponderExcluirO pior é que daqui pra frente a coisa é acostumar e aceitar (que dói menos)
Jamerson, nada de parar com o assunto, devemos mesmo expor comportamentos idiotas, para vermos se alguma coisa se modifica. A vida precisa ser melhor.
ResponderExcluir