segunda-feira, 16 de abril de 2012

Fringe 4x18 - The Consultant - Review


Ninguém sabe mesmo o que falar em funerais.
Confirmado que B-Lee, realmente esta morto, não via motivos para ter sido uma armação. Este episódio em parte foi sobre a vingança, a outra parte voltou-se para as escolhas que são feitas em função daqueles a quem se quer bem, tanto Walter Bishop, no passado, como Philip Alt Broyles, estão envolvidos em decisões que tem por plano principal, o amor, a ”filia”. Em nome deste sentimento acertamos e erramos, ao fazer escolhas que envolvam o bem estar direto do outro, apesar das consequências para o coletivo, no caso de Fringe, para os universos.

David R. Jones, então consagrado vilão de Fringe faz um teste de sincronia entre os universos, ele “recalibra” a frequência universal das pessoas deixando-as em sincronia, assim ele consegue provocar um acidente em um ou outro universo, a partir de um dos dois, com isso acaba por eliminar a pessoa em ambos os locais.
Se o plano de DRJ, é criar o colapso entre os universos, exterminando as pessoas, não entendo porque estes testes pontuais sejam necessários, uma vez que assistimos algo semelhante, porém com maior amplitude em 4x12 – Welcome to Westfield, quando ele foi capaz de eliminar uma cidade inteira. O caso da semana foi mais para encher linguiça.
A Alt Nina não é tão inteligente e sagaz como a Nina da Massive Dynamic que estamos acostumados a ver, uma pessoa melindrosa, dúbia, repleta de segredos, que nunca sabe de nada, porém entrega o caso sempre que Olivia a coloca na parede. No entanto a Alt Nina, age com crença em DRJ, tanta fé e presunção lhe embotou os sentidos, a ponto de cair no conto do parceiro delator, esperava mais drama, não aquela ceninha quase amadora que me fez lembrar o Detetive Colombus ou as velhas tramas de Jornada nas Estrelas, quando menos esperávamos, o caso estava resolvido.
Um grande alívio descobrir que Alt Broyles, não é um shapeshifter, entretanto, é um peão num joguete sentimentalista de vida ou morte, enredado por Jones, este sujeito tem muito a oferecer em Fringe. Afirmo que os produtores acertaram a mão quando centralizaram os acontecimentos do “Padrão” todos nele. É um pouco forçado e simplista, mas resolve algumas questões dos espectadores.

As conclusões dos acontecimentos neste episódio não me agradaram muito, foram poucas as surpresas, ponto alto para o mea culpa de Walter, dirigindo-se a Alt Broyles, como se estivesse frente a toda a humanidade do Universo Alternativo. Tendo citado Columbus, os mistérios do episódio foram sendo resolvidos como em séries dos anos 70, pouca ação e suspense, pronto, tudo resolvido, até mesmo o Agente Broyles apareceu do nada no Universo Alternativo, bem em frente a Máquina do Apocalipse... Um bombom para quem negar que não pensou tratar-se de um metamorfo que assumiria o lugar do Alt Broyles!

No finalzinho, a conclusão que Walter leva a Peter e Olivia, não revela nada novo, também não cria alternativas novas. Gostando ou não de Fringe, este episódio fez a série cair no meu conceito, A Short Histoty About Love, foi mais interessante.


Vamos nos preparar para um salto no tempo, e ver o que o “Broda”, acrescentará ao futuro.
Bem certo que quem esteja entrando em colapso seja eu.

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